São Paulo Faz Escola e (contra)formação de professores: ensino de sociologia em atividade?

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/ ProfSociopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorVellei, Álvaro dos Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-08-04T19:03:57Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-08-04T19:03:57Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-03-30-
identificador: dc.identifier.otherDissertaçãopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/573313-
Resumo: dc.description.abstractA partir dos anos 1990, o neoliberalismo vem direcionando, paulatinamente, suas ações para a privatização da educação pública brasileira, utilizando-se das reformas educacionais nas redes públicas de ensino e, pouco a pouco, promovendo mudanças nos objetivos da educação, na atividade docente e na formação juvenil, tratando a educação como possibilidade de lucro, transformando-a em mercadoria. No estado de São Paulo não é diferente, com o discurso da melhoria da qualidade da educação e com políticas educacionais flexíveis, os diferentes governos do PSDB, ao longo de sete mandatos, estimularam e continuam impulsionando transformações no currículo escolar, nos conteúdos disciplinares e no trabalho docente, em que as avaliações em larga escala são, ao mesmo tempo, objetivo e orientação das ações pedagógicas da educação pública paulista. Nesse sentido, a partir do materialismo histórico dialético e da teoria histórico-cultural, a investigação se propôs a discutir a questão da formação continuada de professores oferecida pela Secretaria Estadual de Educação e parte estratégica do programa São Paulo Faz Escola para a reestruturação da educação pública paulista, que tem como intenção formar uma subjetividade docente padronizada e alinhada com preceitos educacionais neoliberais, desrespeitando contextos e circunstâncias escolares. Assim, a pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre o programa São Paulo Faz Escola e formação continuada, principalmente, em suas implicações na atividade de professores do ensino de Sociologia. Para tal, a pesquisa contextualizou os interesses político-econômicos mundiais para a educação pública e analisou a formação continuada oferecida pelo programa para o ensino de Sociologia, a verificação se deu por meio da análise das entrevistas com professores e professoras de Sociologia da rede pública do estado de São Paulo diante da conjuntura laboral para a atividade docente. Foi constatado que o programa São Paulo Faz Escola — em suas condições materiais sucateadas, em seu currículo não dialogado, em seu material apostilado fragilizado e na formação profissional, obrigatória e esvaziada — retira a criatividade e a autonomia didáticopedagógica do trabalho docente, se apresentando-se, na verdade, como contraformação de professores.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent3.511 Mbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectFormação de professorespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectensino de sociologiapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectSão Paulo Faz Escolapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação mercadoriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectContraformaçãopt_BR
Título: dc.titleSão Paulo Faz Escola e (contra)formação de professores: ensino de sociologia em atividade?pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacionalpt_BR
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