A escola como microcosmo de resistência: gênero e relações étnico raciais através da biografia de Nzinga Mbandi, Rainha de Angola

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorTirandelli, Laura Gallo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-03-05T16:44:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-03-05T16:44:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-
identificador: dc.identifier.otherA escola como microcosmo de resistência: gênero e relações étnico raciais através da biografia de Nzinga Mbandi, Rainha de Angolapt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/564643-
Resumo: dc.description.abstractO presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa-ação voltada a compreender aspectos do processo de ensino e aprendizagem da história. Considerando a sala de aula como o espaço para a construção de conhecimentos e práticas de ensino, a pesquisa foi realizada nas aulas de história dos oitavos anos do Ensino Fundamental, em duas turmas nas quais atuo como docente da disciplina de história. Trata-se da elaboração e aplicação de uma proposta pedagógica em que se privilegiou a biografia de um sujeito histórico: a rainha angolana Nzinga Mbandi Ngola Kiluanji. O objetivo da pesquisa foi examinar se o uso da biografia no ensino de história pode contribuir para questionar concepções de gênero e raça, possibilitando que estudantes problematizem a ação dos sujeitos históricos. Para alcançar este objetivo, foi desenvolvida uma sequência didática inserida no eixo temático sobre o estudo do colonialismo e imperialismo. Desta forma, a dissertação consiste na apresentação da fundamentação teórica que orientou o desenvolvimento da proposta didática, o relato da aplicação da proposta em sala de aula e, por fim, a análise das produções dos/as estudantes, em que foram utilizados diferentes artefatos culturais e fontes documentais que contemplassem visões diversas sobre a personagem e seu contexto. Para a análise dos materiais produzidos pelos/as estudantes, foi adotada a perspectiva relacional como possibilidade de suscitar reflexões sobre estereótipos de gênero e a constituição do racismo estrutural presente nas relações sociais, fundadas a partir do processo colonizador português que vincula Angola ao Brasil. A opção por colocar em evidência as hierarquizações e as origens destas é um meio de conduzir as reflexões sobre e através das práticas em sala de aula, de maneira que o ensino de história contemple sujeitos tradicionalmente invisibilizados. Como resultado da pesquisa, foi possível acompanhar que o estudo de uma personagem, dentro de um contexto histórico, possibilitou aos e às estudantes desnaturalizar concepções de gênero e raça e, ainda que de forma parcial, historicizar essas relações, situando-as no contexto das resistências ao colonialismo e ao imperialismo.pt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectProfHIstoriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectGêneropt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectRelações étnico-raciaispt_BR
Título: dc.titleA escola como microcosmo de resistência: gênero e relações étnico raciais através da biografia de Nzinga Mbandi, Rainha de Angolapt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino de Históriapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineDissertaçãopt_BR
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