CINECLUBE NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NA PERSPECTIVA CTSA ANALISADA À LUZ DA PEDAGOGIA DA COMPLEXIDADE

Abstract

No decorrer do ano de 2012 desenvolvemos uma pesquisa na área de Educação em Ciências e Matemática em uma escola de Ensino Médio da rede estadual do Espírito Santo. O estudo foi desenvolvido a partir de um projeto chamado de “Cineclube na Escola”, organizado por uma equipe composta por membros da escola e pesquisadores do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), caracterizados da seguinte maneira: seis alunas de ensino médio; quatro professores sendo que um desses é o gestor da escola; uma aluna de graduação – Curso de Licenciatura em Química; um professor pesquisador do IFES (proponente do projeto) e um aluno de mestrado do IFES na condição de professor pesquisador. Esse projeto contou com financiamento e amparo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES) e teve a duração de 12 meses. A ideia inicial foi de trabalharmos temas ligados a alfabetização cientifica na perspectiva CTSA, promovendo articulação com as disciplinas do currículo de formação básica do ensino médio da rede publica do Espírito Santo. Promovendo assim uma cultura científica usando metodologias alternativas e prazerosas no ambiente escolar a partir de ações transdisciplinares. Diante de nossas leituras e experiências entendemos que usar a Arte, no caso o Cinema na escola, no formato de um Cineclube seria uma forma lúdica de proporcionarmos vivências prazerosas e significativas na relação de ensino aprendizagem dos conteúdos de ciências, aflorando o senso crítico dos alunos de maneira que se tornem protagonistas de suas ações e agente modificadores de seus meios. Os frutos dessa pesquisa são a fonte para elaboração desse Guia Didático, onde estamos propondo ações fundamentadas em uma práxis pedagógica capaz de promover um diálogo com as diferentes áreas de conhecimentos escolares e saberes. É importante lembrar que essa proposta de Guia Didático, não deve ser entendida como algo “engessado”, mas sim como um referencial didático para ações de professores que desejam desenvolver propostas diferenciadas nas escolas, ou que desejem fazer uso de tais propostas inovadoras em sua prática docente com o intuito de democratizar o acesso a ciência e promover ações articuladas na escola.