AULAS DE CAMPO: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS QUE TENHA COMO EIXO INTEGRADOR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA

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Autor(es): dc.contributorInstituto Federal do Espírito Santopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorNASCIMENTO, Flávia Nessrala-
Autor(es): dc.contributor.authorSGARBI, Antonio Donizetti-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-02-12T19:50:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-02-12T19:50:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2015-10-15-
identificador: dc.identifier.otherGuia Didático de Ciênciaspt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/564243-
Resumo: dc.description.abstractEste guia constitui-se no produto educativo final da dissertação intitulada Aulas de campo: uma proposta para o ensino de ciências, que tem como eixo integrador a educação ambiental crítica. O estudo foi realizado em várias etapas: visitas aos oito espaços educativos não formais; entrevista com os professores de ciências das escolas estaduais do município de Guarapari; avaliações diagnósticas, aulas de campo e discussão dos resultados das pesquisas dos alunos do 9.° ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Angélica Paixão. Tais etapas foram essenciais na construção-reconstrução do presente produto educativo final. Os principais referenciais teóricos para o desenvolvimento da pesquisa foram os seguintes: abordagem sociointeracionista de Vigotsky (1991); a pedagogia histórico-crítica de Saviani (2011), didaticamente embasada em Gasparin (2012); autores relevantes que estudam as relações entre educação formal, não formal e informal, como Marandino (2004, 2008, 2014), Gohn (2010, 2013), Jacobucci (2008), Trilla (2008); a teoria da complexidade de Morin (1999, 2002, 2004); o movimento CTSA de acordo com Chassot (2014), Santos e Mortimer (2001, 2002); e a educação ambiental crítica de Loureiro (2004, 2005, 2011, 2012), entre outros autores relevantes. Maior aprofundamento sobre tais referenciais pode ser encontrado na dissertação. Os municípios de Anchieta e Guarapari, juntos, possuem aproximadamente 15 espaços educativos não formais que podem ser explorados pela educação formal, necessitando, para isso, de conhecimento por parte do docente e construção de propostas de trabalho, a fim de que o estudo não se torne uma atividade recreativa ou de lazer. Tendo isso em vista, trazemos, neste produto educativo, informações e sugestões de trabalho de cinco espaços educativos do município de Guarapari e três do município de Anchieta. Dos oito espaços educativos descritos, escolhemos três para serem aqui trabalhados. Para cada um desses espaços escolhidos, construímos um esboço de projeto utilizando os cinco passos da Pedagogia Histórico-Crítica; para os outros cinco espaços, registramos e socializamos aqui informações relevantes sobre localização, dias e horários de visitação, histórico de formação e sugestões do que é possível ser trabalhado tanto nos espaços educativos como no retorno à sala de aula formal. É válido ressaltar que tais informações e propostas são sugestões e um auxílio para o professor, podendo/devendo ser adequado à realidade de cada escola e de cada local. Freire (2011) afirma que, na condição de verdadeira aprendizagem, os educandos vão sendo transformados em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Sendo assim, temos ciência de que uma educação pautada exclusivamente em conteúdos engessados, transmitidos de forma vertical entre professor e aluno, sempre dentro da sala de aula, não atende mais às necessidades da sociedade atual. Pensar a complexidade na educação é pensar em diversos fatores que formam o sujeito, bem como olhar os conteúdos no contexto do movimento Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), cuja premissa é instrumentalizar o aluno e formar um cidadão capaz de tomar decisões conscientes e mudar para melhor o meio a que pertence. Sobre isso, Delizoicov (1991) afirma: "O conhecimento científico que será abordado nas escolas da educação básica deverá ter como uma de suas atribuições a de fornecer instrumentos ao educando para a compreensão e atuação na realidade, entendida tanto no contexto das relações sociais que também a determinam, quanto no contexto dos fenômenos naturais e da sociedade tecnológica em que vivemos." (DELIZOICOV, 1991, p. 2). A utilização de espaços educativos não formais, institucionalizados ou não, vêm ao encontro da perspectiva do movimento CTSA e da complexidade. Na aula de campo, é possível trabalhar, além dos conteúdos descritos no currículo escolar, aspectos sensoriais, como cheiro, tato, visão, audição, e aspectos atitudinais a afetivos, como confiança, solidariedade, pertencimento. Essa prática de aliar aspectos educacionais e afetivos, segundo Seniciato e Cavassan (2004), contribui para que haja melhor aprendizagem, pois as emoções e sensações presentes nas situações de ensino podem influenciar, de forma decisiva, a aprendizagem dos alunos. Os espaços educativos não formais, diferentemente do ambiente escolar, podem atuar como mediadores entre o indivíduo e o objeto de sua aprendizagem, uma vez que a vivência de novas experiências, num espaço-tempo diferenciado, possibilita o estabelecimento de novas conexões entre os processos cognitivos, bem como amplia e fortalece a relação aluno-aluno e aluno-professor. Na pesquisa, necessária à construção deste produto educativo, utilizamos as aulas de campo como uma proposta para o desenvolvimento da educação ambiental crítica. De acordo com Araújo (2004), educação ambiental é um conjunto de processos em que o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e a formação da consciência desses sujeitos. O presente guia educativo propõe o desenvolvimento de um trabalho de educação ambiental não apenas pelo viés ecológico e ambiental, mas também pelo social, cultural, histórico e econômico. Esperamos que este produto educativo contribua com todos(as) aqueles(as) educadores(as) que estão à procura de um material didático-pedagógico que inspire práticas para o ensino de ciências que tenha como eixo integrador a educação ambiental crítica.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent9.742kbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectSustentabilidade socioambientalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEspaços educativos não formaispt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEcossistemaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPedagogia histórico-críticapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação ambiental críticapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação em ciênciaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de ciênciaspt_BR
Título: dc.titleAULAS DE CAMPO: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS QUE TENHA COMO EIXO INTEGRADOR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICApt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Curso: dc.subject.courseEducação em ciências e matemáticapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplinePráticas pedagógicas no ensino de ciências, educação ambiental críticapt_BR
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