INCLUIR É O CAMINHO: INCLUIR É O MESMO QUE INTEGRAR?

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorInstituto Federal do Espírito Santopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorLOURENÇÃO, Vagner-
Autor(es): dc.contributor.authorTHIENGO, Edmar Reis-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-02-10T17:36:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-02-10T17:36:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-12-13-
identificador: dc.identifier.otherLivro Didático Digitalpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/564184-
Resumo: dc.description.abstractTornar a escola cada vez mais inclusiva é o desafio atual para gestores, professores, alunos, familiares e comunidades, enfim, para todos que, de alguma forma, estão envolvidos com o contexto escolar. Pedrinho apresenta uma deficiência física (cadeirante), que limita sua condição motora, dificultando sua participação em algumas atividades práticas de ensino, entre elas as aulas de educação física. Além disso, essa condição pode limitá-lo a acessar espaços da escola devido às dificuldades impostas por barreiras arquitetônicas. Diante do exposto, propõe-se oferecer ao aluno um projeto lúdico, com ricas experiências, que envolvem movimentos, de forma a promover sua autonomia e confiança, bem como motivá-lo a participar das aulas de educação física. É importante frisar que esse aluno está matriculado em uma escola regular como estudante da Educação Especial e utiliza o serviço de cuidadoras que acolhem e acompanham alunos deficientes em tempo integral durante as aulas. Dando continuidade a proposta, vou até a quadra para observar Pedrinho durante as aulas de educação física. Com o final do recreio, surgem os alunos da turma de Pedrinho na companhia do professor, no entanto, o próprio aluno chegou logo depois, junto a sua cuidadora. Quando se desloca da sala de aula para realizar qualquer atividade pela escola, geralmente, Pedrinho vai separado dos colegas de turma, mas sempre acompanhado por sua cuidadora. Ao realizar esse procedimento, mesmo sem intenção, entende-se que o aluno ficava prejudicado, uma vez que essa atitude contribuía para seu isolamento e sua exclusão, dificultando as interações sociais e o aprendizado. Segundo Ferreira (2006), existem condições necessárias para que o processo de aprendizagem aconteça efetivamente, sendo estas relacionadas aos “aspectos didáticos, sociais e culturais”. Essas questões se associam e permeiam os valores e atitudes para que os alunos aprendam (FERREIRA, 2006, p. 63). O distanciamento de Pedrinho em relação aos colegas de turma era uma prática recorrente na rotina do aluno durante as atividades que aconteciam fora da sala de aula. Assim, esse era um dos fatores que dificultava sua aprendizagem e participação nas aulas de educação física, tendo em vista a pequena interação com os colegas, pois ele poderia até estar integrado, mas pouco incluído em sua turma. Para Mantoan (2015), há uma diferença clara nessa questão; segundo a autora, a “integração refere-se mais especificamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns”, sem a finalidade de grandes mudanças para esses estudantes, contudo, a escola na perspectiva da inclusão propõe mudanças no sistema educacional em função das necessidades dos alunos (MANTOAN, 2015, p. 28). Ao chegar à quadra, a maioria dos alunos foi atrás dos materiais cedidos pelo professor, como bolas, petecas, cordas, bambolês, entre outros. Em seguida, o professor explicou a eles a proposta das atividades, dividindo-os em grupos nos espaços da quadra para que pudessem realizá-las, cada qual com sua preferência. Desde sua chegada à aula, Pedrinho demonstrou um comportamento apático; sentado em sua cadeira observou os colegas por alguns instantes e logo foi para o canto da quadra conduzido por sua cuidadora. Nesse local permaneceu por um bom tempo e ainda no horário das aulas de Educação Física retirou-se da quadra com sua cuidadora para o outro local. Conhecer as necessidades desse aluno atendido pela educação especial me permitiu compreender suas principais limitações. Naquele momento, percebi que oportunizar ao aluno um projeto propondo atividades físicas de caráter lúdico, com um olhar diferenciado e de atenção para a condição que ele apresentava, pudesse significar pouco em sua formação escolar, mas faria uma enorme diferença para sua formação de vida, pois era perceptiva em sua postura uma carência emocional e socioafetiva.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent5.175kbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectInclusãopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação físicapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAtividades funcionaispt_BR
Título: dc.titleINCLUIR É O CAMINHO: INCLUIR É O MESMO QUE INTEGRAR?pt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Curso: dc.subject.courseEducação em ciências e matemáticapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplinePráticas pedagógicas no ensino, educação física, educação inclusivapt_BR
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