SUGESTÕES SOBRE COMO PLANEJAR E ORGANIZAR UM FEIRA DE CIÊNCIAS NO ÂMBITO ESCOLAR

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorInstituto Federal do Espírito Santopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorNASCIMENTO FILHO, Carlos Alberto-
Autor(es): dc.contributor.authorSGARBI, Antonio Donizetti-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-02-10T12:45:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-02-10T12:45:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-28-
identificador: dc.identifier.otherGuia Didático de Ciênciaspt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/564147-
Resumo: dc.description.abstractO objetivo principal desse Roteiro, longe de esgotar o debate, é o de contribuir com aqueles que se propõe a organizar uma feira de ciências, em especial, no âmbito escolar. Em relação à organização da feira, falaremos desde a abrangência do evento, passando pelo estande, avaliação e premiação. Além de fornecer informações e sugestões acerca da organização, falaremos de alguns aportes teóricos, que poderão subsidiar o desenvolvimento dos projetos e enriquecer os eventos, bem como proporcionar o debate sobre o planejamento e a intencionalidade dos mesmos. Pedagogia de projetos, a abordagem CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) com uma atenção especial a contextualização, à interdisciplinaridade e a sustentabilidade socioambiental. Esses elementos estarão em destaque, visto que, acreditamos que o desenvolvimento dos projetos com base nesses aportes teóricos, poderá favorecer para que os resultados obtidos sejam mais satisfatórios, do ponto de vista pedagógico. Destaca-se que, desde os anos 1950 e principalmente no final da década de 1960, foram difundidas diferentes abordagens de ensino, baseadas na problematização e realização de experimentos para o ensino de ciências. Como exemplo, temos o Projeto Nacional para Melhoria do Ensino de Ciências (PNMEC), no início dos anos 70, uma vez que as ações realizadas na década anterior não resultaram em modificações significativas no ensino de ciências. O Projeto previa inovação no ensino de ciências, valorizando o método experimental e a prática em laboratórios. As feiras de ciências e eventos correlatos, atualmente mostram-se muito vivos em todo o Brasil (aparecendo em grande parte dos Estados), em vários países da América Latina e do mundo e, cada vez mais, o evento evidencia modos de superar a ideia de uma ciência como conhecimento estático, para atingir uma amplitude bem maior, de ciência como processo, ciência como modo de pensar, ciência como solução de problemas. Muitas investigações já apresentam caráter interdisciplinar e, na maioria das vezes, estão motivadas pelos problemas e direcionadas às soluções existentes na própria comunidade, relevando uma contextualização dos conhecimentos (LEITE FILHO; MANCUSO, 2006, p.16). Essa proximidade entre o pesquisador e o seu ambiente, seu habitat que faz parte do cotidiano, confere significação a aprendizagem, tornando agradável e consolidando conhecimentos. O que se verifica é que nos últimos anos as feiras de ciências modificaram-se e modernizaram-se, adequando-se às inovações tecnológicas, que avança a uma velocidade inacreditável, quanto sociais em seus temas e propostas. Escolas e professores inovaram na forma de planejar o evento e, consequentemente, alterou a forma de produção, transmissão e divulgação do conhecimento científico apresentado nas feiras de ciências e eventos correlatos. É possível afirmar, com base no estudo realizado, além dos documentos oficiais pesquisados, que desde a implantação das Semanas Nacionais de Ciência e Tecnologia (SNCT), as feiras, mostras e eventos correlatos são organizados com propósitos didáticos específicos. O desenvolvimento do método científico aplicado na construção dos projetos contribui para que o aluno seja autônomo na produção do conhecimento, despertando também seu senso crítico, além da criatividade e comunicação e outras características que veremos na fundamentação. Essas atividades para alunos das séries finais do ensino fundamental e médio são implementadas com bastante facilidade, já que a curiosidade é muito presente nessa faixa etária, e também pelo fato de já serem capazes de manusear com segurança materiais e equipamentos diversos que serão utilizados no desenvolvimento do projeto, em especial os tecnológicos. Quando o trabalho é desenvolvido nas séries iniciais do ensino fundamental, o nível de exigência é bem maior. A tarefa exige que possibilitemos, de modo simples e direto, que esses alunos vejam a ciência como algo rico e instigante para todos. Envolver esses alunos desde bem pequenos no mundo da ciência e de forma prazerosa é o primeiro passo para organizar uma boa feira de ciências. Uma atenção especial deve ser para os temas a ser explorados por estes alunos, onde não se deve buscar inovação ou avanços, mas em geral, trabalhos simples e criativos que tenham significado e, preferencialmente, que estejam contextualizados para os alunos e para a comunidade.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent938kbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectFeira de ciênciaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEspaços de educação não formalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação não formalpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectPedagogia de projetospt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação CTSpt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEducação CTSApt_BR
Palavras-chave: dc.subjectDivulgação científicapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectProcesso de ensino-aprendizagempt_BR
Título: dc.titleSUGESTÕES SOBRE COMO PLANEJAR E ORGANIZAR UM FEIRA DE CIÊNCIAS NO ÂMBITO ESCOLARpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typelivro digitalpt_BR
Curso: dc.subject.courseEducação em ciências e matemáticapt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplinePráticas pedagógicas no ensino de ciências, tecnologia no ensino de ciênciaspt_BR
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