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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Instituto Federal do Espírito Santo | pt_BR |
Autor(es): dc.contributor.author | CORDEIRO, Robson Vinicius | - |
Autor(es): dc.contributor.author | SGARBI, Antonio Donizetti | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2020-01-29T12:32:40Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2020-01-29T12:32:40Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2015-05-25 | - |
identificador: dc.identifier.other | Livro Didático Digital | pt_BR |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/561393 | - |
Resumo: dc.description.abstract | A educação é uma atividade tão complexa quanto à própria natureza humana. Nela reunimos todos os processos formativos nos quais homens e mulheres se desenvolvem como seres humanos: seja na vida familiar, sejam nas relações sociais extrafamiliares, seja no trabalho, sejam nas instituições de ensino e pesquisa, seja nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil, sejam nas manifestações culturais, enfim, a educação abrange uma multiplicidade de processos pelos quais o indivíduo, no decorrer de sua vida, atravessa e é atravessado, construindo sua personalidade, desenvolvendo habilidades e agregando conhecimentos importantes para a convivência e a sobrevivência no mundo. Por meio da educação, homens e mulheres constroem, continuamente, sua existência e para tanto precisam agir conscientemente sob a natureza, transformando-a conforme suas necessidades. Essa ação intencional – que para Saviani (2012) é entendida como trabalho – é a diferença essencial entre os seres humanos e outros animais. Dessa forma, o termo educação evoca uma variedade de instâncias formativas que constroem, modelam e transformam o Homo sapiens sapiens, em sua natureza primária, biológica e instintiva, compartilhada com os demais seres vivos, no ser humano histórico, social e cultural, ou seja, numa segunda natureza produzida intencional e deliberadamente, através das relações, histórico e culturalmente determinadas, travadas entre os seres humanos, com o meio que o circunda. A família, nos casos em que se faz presente, coloca-se, por exemplo, como um importante espaço-tempo formativo: nela o sujeito é iniciado no convívio social, construindo um arcabouço de significados e sentidos transformáveis, que garantem, minimamente, sua interação com outros sujeitos nas muitas situações cotidianas. É nesse contexto que localizamos, também, a escola como uma instituição alicerçada, fundamentalmente, sob o princípio educacional. Nela uma diversidade de saberes e técnicas se encontram com o intuito de formar sujeitos para a prática social e o mundo do trabalho. Na escola, o ato de ensinar profissionaliza-se em torno de um saber sistematizado a ser ensinado. Segundo Saviani (2012), diferentemente dos demais espaços-tempos educacionais/formativos, na escola o trabalho educativo reside sob o conhecimento elaborado, ao saber proveniente de uma ação sistemática e metódica, à cultura erudita. E é a exigência pela apropriação desse tipo de conhecimento que justifica a existência da escola, contrariando máximas que desdenham a experiência escolar em favor do conhecimento espontâneo, do saber fragmentado e da cultura popular como suficientes. Entendemos, assim como Saviani (2012, p. 14), que “[...] a escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”. Isso significa que a instituição escolar organiza suas ações em torno de um currículo que expressa o conjunto de atividades nucleares da escola, ou seja, ações que permitem ao aluno ter acesso ao saber elaborado a partir dos instrumentos que, antes, lhe foram transmitidos. Dessa forma, para que a escola exista é preciso, não somente, que o saber sistematizado seja existente, mas que haja condições viáveis de sua transmissão e assimilação, do ensino e da aprendizagem. É preciso ressaltar, por sua vez, que tais condições favoráveis para o ensino e para a aprendizagem não são rigidamente definidas e imutáveis. Ao contrário, assim como a sociedade se transforma e as necessidades dos homens e mulheres mudam, altera-se, também, aquilo que é exigido da escola e da educação. Por isso, quando nos deparamos com novas pesquisas educacionais, com novos métodos e materiais didáticos, com novas teorias pedagógicas, enfim, com novos olhares sobre esse fenômeno humano, percebemos a constante busca pelo conhecimento e pelo aperfeiçoamento das práticas. Trata-se de uma busca pela qualidade. Nesse contexto é que nos encontramos: após um árduo percurso investigativo de um Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática, no qual nos colocamos ante o diálogo acerca da alfabetização linguística e a alfabetização científica de crianças recém ingressas no ensino fundamental, construímos este material didático. Ao sistematizar a experiência da pesquisa, este recurso surge, em potencialidade, para auxiliar professoras e professores que desejam experimentar práticas pedagógicas no contexto da alfabetização linguística, instigadas pelo encontro com a alfabetização científica, bem como tangenciando as demais áreas do conhecimento, na perspectiva de uma educação plena. Nossa proposta, portanto, se coloca como uma oportunidade para as crianças, em face da alfabetização linguística, se apropriarem de conhecimentos científicos e se tornarem capazes de articulá-los em situações práticas do seu cotidiano. E mais: por meio da inserção no processo de alfabetização científica, as crianças passam a compreender a linguagem na qual o mundo está escrito e, como explica Chassot (2011), tornam-se aptas a fazerem escolhas que transformem o mundo para melhor. Esperamos que alunos e professores, ao vivenciarem essa experiência pedagógica nas suas singulares realidades, desenvolvam os conhecimentos e construam posturas diferenciadas perante o mundo. E, ultrapassando os limites da escola, que os pais e as comunidades possam se beneficiar também das novas posturas, conhecimentos e sentidos de ser humano, mundo, sociedade, ambiente e educação, que esta experiência possa gerar. | pt_BR |
Tamanho: dc.format.extent | 30.839kb | pt_BR |
Tipo de arquivo: dc.format.mimetype | pt_BR | |
Idioma: dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
Direitos: dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil | * |
Licença: dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ | * |
Palavras-chave: dc.subject | Alfabetização científica | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Alfabetização e letramento | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Anos iniciais do ensino fundamental | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Educação científica | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Educação em ciências | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Ensino de ciências | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Práticas pedagógicas | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Ensino fundamental | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Pedagogia histórico-crítica | pt_BR |
Título: dc.title | VIVENDO & APRENDENDO: UMA PROPOSTA DE AÇÃO PEDAGÓGICA PARA A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E LINGUÍSTICA | pt_BR |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | pt_BR |
Curso: dc.subject.course | Educação em ciências e matemática | pt_BR |
Área de Conhecimento: dc.subject.discipline | Práticas pedagógicas no ensino de ciências | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Ensino |
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