CARTOGRAFIAS IDENTITÁRIAS: ESTIGMAS E ENFRENTAMENTOS VIVIDOS NO ESPAÇO ESCOLAR POR ALUNOS DO RESIDENCIAL ORLANDO DE MORAIS

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal de Goiáspt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorSOUSA, SUELI ALVES DE-
Autor(es): dc.contributor.authorSILVA, RUSVÊNIA LUIZA BATISTA RODRIGUES DA-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-29T21:24:39Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-29T21:24:39Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-21-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://drive.google.com/open?id=1pcwqwswV_VD13dRHd0EaLtzj64I4DlyT-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/561338-
Resumo: dc.description.abstractAs minhas inquietações se deram como professora do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Waldemar Mundim. O que me chamou mais a atenção foi o fato de que alguns estudantes residentes do Residencial Orlando de Morais, localizado na região norte de Goiânia, chegavam atrasados na sala de aula frequentemente e eram referidos, por seus pares, de modo jocoso, como “pé de toddy”. O Residencial Orlando de Moraes, bairro de Goiânia de moradia dos estudantes, corpus dessa pesquisa, localiza-se às margens da GO 462, saída para o município de Santo Antônio de Goiás, que fica distante oito quilômetros da Vila Itatiaia, onde está a escola, o CEPMG Waldemar Mundim. O bairro não fica tão distante da escola, no aspecto geográfico. No entanto, o acesso é prejudicado pela escassez das linhas de ônibus. A insígnia “pé de toddy” é uma das muitas formas com que outros estudantes se referem a esses colegas, uma maneira pejorativa de se referir a quem mora no bairro que selecionei para a pesquisa. Tais estudantes, muitas vezes se apresentam com os sapatos sujos da terra vermelha que caracteriza o solo da região. Eu comecei a perceber que há uma questão identitária que transita entre o sujeito e seu espaço de vida. O intuito substancial desta pesquisa foi conhecer a construção do estigma no espaço escolar e desvelar a identidade dos estudantes chamados pelos seus pares de “pé de toddy”, assim também como analisar suas trajetórias por meio de suas cartografias, suas identidades. Este estudo se concentrou no diálogo com cinco estudantes – e suas famílias, todos da escola CEPMG, moradores do Residencial Orlando de Morais. Identifiquei três categorias de estigmas: (1) o estigma externo, de fora para dentro do residencial, ou seja, em espaços externos do Residencial Orlando de Morais; (2) o estigma externo atribuído aos estudantes desse bairro pelos colegas do CEPMG e pela chefia disciplinar; (3) o estigma interno, construído entre alguns moradores do Residencial Orlando de Morais, aqui denominado de rixas dos “povos lá de cima” e “povos lá de baixo”, termos expressos por alguns dos interlocutores. Para trabalhar os conceitos de estigmas e delinquência juvenil, procurei pelos estudos do pesquisador e sociólogo Norbert Elias e do professor John L. Scotson, no livro Os estabelecidos e os outsiders (2000), que aborda a temática sociológica de questões importantes da atualidade, como a violência, a discriminação e a exclusão social.pt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectEstigmaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectEstudante “pé de toddy"pt_BR
Palavras-chave: dc.subjectCartografia identitáriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectExclusão escolarpt_BR
Título: dc.titleCARTOGRAFIAS IDENTITÁRIAS: ESTIGMAS E ENFRENTAMENTOS VIVIDOS NO ESPAÇO ESCOLAR POR ALUNOS DO RESIDENCIAL ORLANDO DE MORAISpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typeoutropt_BR
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