A PRESENÇA DE ALUNOS INDÍGENAS PARESÍ NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANTONIO CASAGRANDE EM TANGARÁ DA SERRAMT (2009-2016): IMAGENS DO COTIDIANO PARESÍ NO ENSINO DE HISTÓRIA

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributor.authorDUARTE, Marcos Serafim.-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-04-02T12:14:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-04-02T12:14:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-09-
identificador: dc.identifier.otherA PRESENÇA DE ALUNOS INDÍGENAS PARESÍ NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANTONIO CASAGRANDE EM TANGARÁ DA SERRAMT (2009-2016): IMAGENS DO COTIDIANO PARESÍ NO ENSINO DE HISTÓRIA-
identificador: dc.identifier.otherPRODUTO EDUCACIONAL GALERIA DE IMAGEM DO POVO PARESÍ: CONTEXTUALIZANDO O COTIDIANO-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/431763-
Resumo: dc.description.abstractEsta dissertação de mestrado foi produzida no âmbito do Programa de Mestrado Profissional de Ensino de História, da Universidade do Estado de Mato Grosso e tem sua motivação na minha atuação como professor do Centro de Educação de Jovens e Adultos Antonio Casagrande que recebe, dentre outros alunos, jovens e adultos indígenas Paresí para se escolarizarem. O objetivo da dissertação é compreender as relações sociais e de aprendizagem estabelecidas no interior da escola, bem como o movimento migratório temporário dos indígenas jovens e adultos para a cidade de Tangará da Serra-MT em busca de escolarização. A metodologia inicialmente utilizada foi a análise dos seguintes documentos: Atas de Resultados finais com o levantamento dos alunos indígenas matriculados entre 2009 e 2016, Projeto Político Pedagógico do CEJA, Regimento Escolar e Projetos Pedagógicos em execução na escola. Foram realizadas entrevistas com alunos, ex-alunos, professores do CEJA e professores da educação escolar indígena sob a orientação da história oral. Foram elaborados questionários prévios e para todos os entrevistados foi solicitado a assinatura do Termo de Consentimento Informado e Esclarecido, com informações sobre a pesquisa. O recorte temporal (2009 a 2016) teve como critério o início do funcionamento do CEJA. A seleção desse período se deu porque a escola funcionou na modalidade presencial com matrículas trimestrais e por área do conhecimento, recebendo significativo número de alunos indígenas Paresí. Esse também foi foi o período que atuei na escola como professor de história. O período pesquisado está inscrito na história do tempo presente que se preocupa com temáticas de um tempo cronologicamente próximo da atualidade. São utilizados três conceitos teóricos chave para compreender as relações estabelecidas entre os alunos indígenas, não indígenas e educadores, e também na compreensão do movimento migratório em busca de escolarização urbana, por parte dos jovens e adultos indígenas Paresí. Foram fundamentais os conceitos de “Hibridismo Cultural” de Homi K. Bhabha, em que o autor considera as estratégias de adaptação a um novo contexto cultural; “Índio Misturado” de João Pacheco de Oliveira, que chama a atenção à negativação desse termo porque considera que ele remete a perda de identidade, uma vez que o indígena no meio urbano tem frequentemente contato com outras culturas; e, por último, o conceito de “Fronteira Étnica”, de Fredrik Barth, que nos informa sobre distinções étnicas, as interações entre elas e a manutenção dos traços culturais específicos de cada etnia. Os resultados da pesquisa evidenciaram que no período pesquisado foram dentificadas 41 matrículas para 57 alunos, com passagens por curtos e interruptos períodos no CEJA, marcados por reprovações e desistências e esta avaliação necessita ser compreendida considerando os aspectos culturais da etnia Paresí. Os alunos Paresí inicialmente procuram escolas localizadas na região central da cidade e vão para o CEJA devido a terem atingido a idade de 15 anos para o Ensino Fundamental e 18 anos para o Médio. A procura pela escolarização urbana está relacionada à necessidade de maior domínio da cultura não indígena, principalmente da língua portuguesa. A estada deles no CEJA é marcada por invisibilidade, preconceito e até mesmo bullying, por parte dos não indígenas. Eles permanecem na escola o tempo necessário para aprimorar os conhecimentos da língua portuguesa e isto não tem nenhuma relação com o calendário escolar. A pesquisa demonstrou, que o retorno dos indígenas para as aldeias está diretamente relacionado à aprendizagem da língua portuguesa, às dificuldades de convívio na cultura urbana e as dificuldades financeiras enfrentadas pelos pais dos jovens estudantes para manterem os filhos na cidade. Palavras-chave: Indígenas Paresí. Educação de Jovens e Adultos. Escolarização indígena urbana.-
Idioma: dc.language.isopt_BR-
Direitos: dc.rightsCC0 1.0 Universal-
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/-
Palavras-chave: dc.subjectPROFHISTÓRIA-
Palavras-chave: dc.subjectENSINO DE HISTÓRIA-
Título: dc.titleA PRESENÇA DE ALUNOS INDÍGENAS PARESÍ NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANTONIO CASAGRANDE EM TANGARÁ DA SERRAMT (2009-2016): IMAGENS DO COTIDIANO PARESÍ NO ENSINO DE HISTÓRIA-
Tipo de arquivo: dc.typetexto-
Aparece nas coleções:Textos


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons