Transposição Didática do tema "Água": um Manual de uma Sequência Didática para o Ensino Fundamental e Médio

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) Campus Cornélio Procópiopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorMarcelino, Carolina Guarini-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-03-27T12:59:25Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-03-27T12:59:25Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-03-27-
identificador: dc.identifier.otherProduto Educacional - Carolina Guarini Marcelinopt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/431612-
Resumo: dc.description.abstractA cada ano que passa há mais notícias de que o planeta Terra está se “esgotando”, devido a variados problemas causados pela espécie humana. Inlcui-se por exemplo os diferentes tipos de poluição, utilização exacerbada dos recursos naturais, mudanças climáticas bruscas, aparecimento de doenças causadas por patógenos cada vez mais resistentes, entre outros. Os maus hábitos do ser humano, ao decorrer de longos anos passados, estão sendo refletidos agora, e consequentemente, os maus hábitos atuais irão refletir em um resultado mais negativo para o futuro. A sociedade divide-se em pessoas preocupadas com essa questão e que desejam modificar a realidade atual, e pessoas não tão preocupadas e que não estão tentando modificar essa realidade. É o tipo da mudança, ou a fonte de sua motivação que diferencia a Educação Ambiental (EA), que preocupa-se com os problemas mais urgentes e diretamente ligados as problemáticas ambientais, da Educação Ambiental Crítica-Emancipatória (EAE), a qual percorre o problema e busca suas raízes, ligadas em questões sociais, políticas, econômicas e culturais. A maioria das Leis Educacionais e Ambientais, incluindo resoluções e decretos, determina a obrigatoriedade da inserção da EA de forma transdisciplinar e interdisciplinar, vinculando às demais disciplinas obrigatórias do currículo escolar. Há autores que defendem e argumentam que a EA seja trabalhada de forma transdisciplinar por meio de projetos e programas diferenciados e que não esteja isolada em apenas uma disciplina, e outros que estão posicionados de forma contrária, porque os projetos pontuais não valorizam o impacto da EA. Os valores sociais, atitudes, conhecimentos e habilidades a respeito da conservação do meio ambiente e bem comum para todos podem ser construídos pelo aluno no contexto escolar dentro da EA, de acordo com a Lei nº 9.795/99 que dispõe a EA como componente essencial em todos os níveis do processo educacional e nas modalidades formais e não-formais. O Art. 4º e o Art. 5º, descreve como princípios e objetivos da EA, o estímulo à uma consciência crítica sobre a problemática ambiental em todas as escalas regionais, a participação efetiva do cidadão na preservação e conservação do meio ambiente, na compreensão acercados recursos naturais com enfoque na sustentabilidade e a responsabilidade cidadã com a humanidade (BRASIL, 1999). É possível fazer uma analogia sobre a “educação das populações”, citada pelo autor, com os ideais da EA, baseados nas questões sócio-políticas ambientais que afetaram as mais diversas estâncias de seu histórico, a respeito da formação de um sujeito ecológico. A conscientização dos estudantes ocorrerá quando os mesmos compreenderam as relações sociedade-natureza, por meio do projeto político-pedagógico de uma Educação Ambiental Crítica-Emancipatória (EAE), contribuindo para uma mudança de hábitos e valores. As modificações possíveis, sob a ética e preocupação com as questões ambientais, incluem o despertar e ampliar de uma visão mais apurada sobre a identificação, problematização e ação sobre tais questões (CARVALHO, 2004; ACSELRAD, HERCULANO E PÁDUA, 2004). Atualmente as abordagens metodológicas de ensino buscam colocar o aluno como crítico e reflexivo diante dos conhecimentos teóricos apresentados na Educação Básica (EB). Neste sentido, algumas destas abordagens favorecem as aulas e projetos da EAE por articularem-se de maneira diferenciada, buscando o maior envolvimento participativo dos alunos e visando, como já mencionado acima, o olhar crítico e reflexivo dos alunos. Uma dessas metodologias diferenciadas é apresentada pelo autor Antoni Zabala (1998), por meio do livro “A Prática Educativa – Como ensinar”, sendo chamada de Sequência Didática (SD). Os alunos são participantes ativos, criando questões a serem respondidas por eles mesmos, por meio de buscas ativas nas mídias de comunicação, na região e dentro da comunidade onde estão inseridos. A Transposição Didática (TD) acompanha tal sequência, completando-a e explicando como ocorre o processo de aprendizagem dos alunos diante desta metodologia. De acordo com Chevallard (1991) a transposição didática é o conjunto de transformações que um conteúdo preciso sofre a fim de adaptá-lo aos objetivos de ensino no contexto didático, de modo a saber como ensiná-lo. A escola transforma e selecionar os conhecimentos tornando-os mais acessíveis aos alunos, servindo de base teórica e conjunto de valores que irão compor a formação do aluno como cidadão. Essa transposição dos conhecimentos mostra-se presente no formato do currículo e de sua organização fragmentada, de acordo com os anos de escolaridade, produzindo consequências tanto positivas quanto negativas nocontexto escolar e no desenvolvimento de cada aluno. Diante do exposto até aqui, o presente trabalhado suscitou duas hipóteses: 1) Um manual que apresente uma proposição de sequência didática poderá servir como instrumento promotor da transposição didática do tema água para os níveis do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio? e 2) Será possível que tal abordagem metodológica alcance as perspectivas de promoção e consolidação da EA Crítica-Emancipatória? Para responder tais questionamentos, os objetivos do trabalho incluíram: 1) Construir e implementar uma Sequência Didática sobre o tema “Água” para o 6º ano do Ensino Fundamental II e o 1º ano do Ensino Médio, em duas Escolas Estaduais de Santo Antônio da Platina-PR, para posteriormente organizar um manual didático; 2) Perceber se a Sequência Didática promoveu a aproximação do conhecimento científico do tema “Água” veiculado por meio da Ecologia do Ensino Superior, evidenciado pela Transposição Didática, adaptada ao contexto escolar e cotidiano dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; 3) Perceber se a Sequência Didática atendeu as expectativas de abordagem da Educação Ambiental, previstas na Lei Estadual nº 17.505/13, como tema transversal e interdisciplinar. Assim, o trabalho buscou identificar se por meio de uma SD que aborde a temática “Água”, adaptada aos níveis Fundamental II e Ensino Médio e compilada em um Manual, conseguiríamos realizar a TD de conteúdos “duros” do ES para o ensino na EB, contribuindo para a promoção da EA. Na Dissertação que acompanha esta Produção Técnica Educacional (disponível em: https://www.uenp.edu.br/mestrado-ensino-dissertacoes), o leitor encontrará detalhes de toda a pesquisa empreendida, desde o aporte teórico para a formação de professores até a sistematização e aplicação desta sequência didática. Na seção seguinte, apresentamos uma síntese do referencial teórico-metodológico que fundamentou nosso trabalho.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent1,0 MBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypepdfpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectProdução Técnica Educacional; Educação Ambiental; Abordagens Metodológicas de Ensino; Manual Didáticopt_BR
Título: dc.titleTransposição Didática do tema "Água": um Manual de uma Sequência Didática para o Ensino Fundamental e Médiopt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensino (PPGEN)pt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineTrabalho de Conclusão do Mestradopt_BR
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