AVALIAÇÃO ESCOLAR: DIFERENTES OLHARES ACERCA DAS PRÁTICAS AVALIATIVAS

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Autor(es): dc.contributorUENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná - Campus Cornélio Procópiopt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorRissi, Paula da Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-02-16T13:43:24Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-02-16T13:43:24Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-02-16-
identificador: dc.identifier.otherAvaliação Escolar: diferentes olhares acerca das práticas avaliativaspt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/431164-
Resumo: dc.description.abstractA avaliação consiste em uma ação pela qual se analisa algo tendo em vista um padrão como referência, em que se compara o real com o ideal, atribuindo um juízo de valor a esses resultados. A sua execução é imprescindível quando há a necessidade de obter indícios a respeito do que está ocorrendo, tendo como condição o cumprimento dos critérios tidos como parâmetros do que está sendo realizado. Diante disso, percebemos o quão necessário é a avaliação para a análise de situações de diferentes naturezas. Essa relevância é ainda mais substancial quando nos referimos a realizada no âmbito escolar, tendo em vista que ela é responsável por garantir que os processos de ensino e de aprendizagem se efetivem de maneira satisfatória. A prática avaliativa é elemento intrínseco desses processos, sendo atribuída a ela a função de acompanhar o desenvolvimento dos alunos, por meio das inúmeras ferramentas que dispõe, a fim de evidenciar o desenvolvimento da aprendizagem e as dificuldades apresentadas por eles, viabilizando ações corretivas para saná-las, bem como apontar as fragilidades nas estratégias avaliativas e metodológicas, observadas a partir da análise dos resultados obtidos. Para que o professor consiga realizar a avaliação, analisar os dados, refletir a respeito dos resultados e posicionar-se diante deles, promovendo intervenções coerentes e capazes de suprir as necessidades apresentadas, faz-se necessário que ele seja formado para isso. Sendo assim, é vital que o professor apresente formação profissional, que é responsável por subsidiar a prática docente, sendo necessário aperfeiçoá-la com frequência para que ele possa manter-se atualizado, contemplando os avanços das pesquisas e estudos referente à área do ensino, sobretudo especificamente acerca da que atua. A capacitação permite que o professor atue de maneira satisfatória, propiciando dinamismo nas aulas e em suas práticas avaliativas, ao diversificar as atividades realizadas e os instrumentos utilizados para obter indícios de como estão se desenvolvendo os processos de ensino e de aprendizagem. Embora geralmente as instituições escolares disponibilizem momentos de formação, sabemos que eles são insuficientes para que ela ocorra adequadamente e supra as necessidades existentes, tendo em vista que na maioria das vezes eles acontecem em apenas dois momentos anuais e de curta duração. No que tange à avaliação e às práticas avaliativas, é ainda mais relevante a necessidade de formação, considerando que é por meio dela que o professor se capacita, sendo capaz de dominar o conhecimento e as técnicas necessárias para que desenvolva a habilidade de mediar e orientar os alunos, no decorrer das atividades avaliativas, direcionando-os a assimilar o que está sendo ensinado. À vista disso, podemos observar o quão complexo revela-se o ato de avaliar, sendo necessário ao professor uma formação sólida e aprofundada, sobretudo no que tange a avaliação de cunho formativo, que lhe ofereça subsídios para elaborar e aplicá-la de maneira satisfatória. No entanto, percebemos que na maioria das vezes muitas são as lacunas deixadas na formação inicial, que desencadeiam necessidades formativas e inviabilizam uma prática pedagógica e avaliativa eficientes, que sejam capazes de formar o profissional integralmente, capaz de desempenhar as funções a eles atribuídas e transpor as dificuldades vivenciadas cotidianamente. Em função disso, ao observarmos a realidade escolar presente nos diferentes níveis de ensino, percebemos a dificuldade vivenciada pelos professores em elaborar, praticar e intervir a partir dos indícios resultantes da avaliação, sobretudo quando nos referimos as de cunho formativo. Essa dificuldade perpassa todos os níveis de ensino, sendo ainda mais expressiva nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio, devido aos inúmeros fatores que influenciam e corroboram para que avaliação seja mantida de maneira estritamente tradicional, sendo executada e restrita à quantificação, sem que haja reflexões ou mudanças a partir do que foi evidenciado. Como visto, em todos os níveis de ensino estão presentes fatores externos que dificultam a prática avaliativa de cunho formativo, pois além dela ser pouco difundida nas instituições escolares, os professores também não possuem formação suficiente para executá-la. Há também a resistência em sua implementação, por estarem habituados a prática do exame e não conhecerem os benefícios que as avaliações formativas podem propiciar, ao dinamizar o processo de ensino e favorecer a aprendizagem, norteando e enriquecendo a prática docente. Observamos que inúmeras são as situações adversas que ocorrem cotidianamente, dificultando essas ações e, que geralmente, são vistas como responsáveis pelas práticas avaliativas manterem-se estagnadas, destacando-se entre elas: aulas fragmentadas e de curta duração; grande quantidade de professores lecionando em uma única turma, devido as suas respectivas áreas de formação; troca constante de professores para outras salas, que ocasionam tumulto e desestabilizam o equilíbrio da turma; salas com número excessivo de alunos; dentre muitas outras situações. Em questão de todos esses fatores e também da carência de conhecimentos acerca da avaliação, percebemos a necessidade em disponibilizar aos professores, um curso de extensão a respeito de avaliações não tradicionais, que incluísse os tipos de avaliação e procedimentos avaliativos, a fim de fomentar discussões, que favorecessem e subsidiassem a execução deles no ambiente escolar e a prática avaliativa de caráter formativo. Para tanto, elaboramos e implementamos o curso “Avaliação escolar: diferentes olhares acerca das práticas avaliativas”, no qual foram discutidos os tipos de avaliação (diagnóstica, formativa e somativa), explicitando conceitos, características e exemplos delas, sendo vivenciados apenas os dois primeiros (a diagnóstica e a formativa), tendo em vista que a avaliação somativa já é conhecida pela maioria e utilizada habitualmente nas instituições escolares. Também abordamos alguns procedimentos avaliativos (avaliação em fases, avaliação por pares e autoavaliação), que consideramos passíveis de serem aplicados em todos os níveis de ensino, suprindo as necessidades e minimizando as situações adversas apresentadas. Para tanto, temos como objetivo geral disponibilizar um roteiro instrucional, que subsidie a implementação de um curso referente à avaliação em outros contextos. À vista disso, discorreremos no trabalho em questão, o modo como ocorreu a elaboração e aplicação desse curso, evidenciando todos os elementos que o constituíram e por quais motivos eles foram selecionados. Em função disso, apresentaremos a seguir os objetivos específicos que nortearam a execução do curso, sendo eles: - Propiciar momentos que permitam aos participantes (re)conhecer diferentes estratégias para que possam adaptá-las a realidade na qual atuam, diversificando as práticas avaliativas empregadas, a fim de melhor adequá-las ao seu planejamento, suprindo as necessidades distintas apresentadas pelos alunos. - Realizar leituras e análise de textos teóricos, relacionados aos tipos e procedimentos avaliativos, que farão com que os participantes sejam instigados a posicionarem-se de maneira crítica e reflexiva acerca das ideias neles expressas, relacionando-os com a prática por eles vivenciadas. - Ampliar a visão dos participantes acerca das práticas avaliativas, por meio das atividades propostas, bem como direcioná-los a compreenderem de que maneira e em quais momentos são mais propícios de se aplicar cada tipo ou procedimento avaliativo, com o intuito de potencializar o processo de ensino e favorecer a aprendizagem. - Viabilizar a participação dos integrantes enquanto colaboradores na elaboração e práticas diferenciadas de avaliação - por pares e autoavaliação - a fim de compreendê-las, analisá-las e refletir acerca das características que as constituem. A relevância dessa pesquisa está no fato de explicitar de que maneira o conhecimento e a reflexão a respeito das teorias existentes, acerca da avaliação, influenciam diretamente no planejamento, na prática docente e, consequentemente, no aprendizado. Esses fatores também interferem na elaboração das diferentes ferramentas e recursos avaliativos, na aplicação e análise dos dados decorrentes deles, bem como na habilidade de intervir frente aos dados coletados, viabilizando resultados satisfatórios.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent1688 kbpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectAvaliaçãopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAvaliação em Fasespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAvaliação por Parespt_BR
Palavras-chave: dc.subjectAutoavaliaçãopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectFormação de Professorespt_BR
Título: dc.titleAVALIAÇÃO ESCOLAR: DIFERENTES OLHARES ACERCA DAS PRÁTICAS AVALIATIVASpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typeoutropt_BR
Curso: dc.subject.courseMestrado Profissional em Ensinopt_BR
Área de Conhecimento: dc.subject.disciplineTrabalho de Conclusão de Mestradopt_BR
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