A Cidade que Não Pode Ser Taxada: Um Ensaio Sobre os Limites Constitucionais da Tributação Municipal, a Natureza dos Serviços Indivisíveis e o Papel Civilizatório da Legalidade Fiscal

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Autor(es): dc.contributorRCMOS - Revista Científica Multidisciplinar o Saberpt_BR
Autor(es): dc.contributor.authorLacerda Rocha, Joelmi-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-12-01T21:17:27Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-12-01T21:17:27Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-12-01-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/1737-
identificador: dc.identifier.otherTaxa municipal inconstitucionalpt_BR
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/1133077-
Resumo: dc.description.abstractO presente artigo examina a impossibilidade jurídica de os municípios instituírem taxa destinada ao custeio da conservação de vias públicas, serviço cuja natureza é manifestamente indivisível e fruída de forma coletiva. A análise parte da compreensão constitucional das espécies tributárias, especialmente dos critérios de especificidade e divisibilidade exigidos para a caracterização válida da taxa. Utiliza-se abordagem qualitativa, com método dedutivo, fundamentada na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional e na doutrina tributária clássica, que enfatiza a necessidade de referibilidade direta entre a atuação estatal e o contribuinte. Demonstra-se que a manutenção das vias configura típico serviço uti universi, incompatível com a cobrança de taxa por não admitir mensuração individual do benefício. Examina-se, ainda, a inadequação das bases de cálculo utilizadas por alguns municípios, muitas vezes vinculadas às características dos veículos, prática que aproxima indevidamente a exação de impostos como o IPVA. O estudo evidencia também o impacto humano e social de cobranças inconstitucionais, que podem dificultar o licenciamento de veículos e gerar consequências desproporcionais ao contribuinte. Conclui-se que a tentativa de tributar serviços indivisíveis por meio de taxa viola a coerência interna do sistema tributário, desrespeita o pacto federativo e compromete a segurança jurídica. A legalidade tributária, nesse contexto, assume função civilizatória ao estabelecer limites ao poder de tributar e preservar a integridade das relações entre Estado e cidadão.pt_BR
Tamanho: dc.format.extent287 KBpt_BR
Tipo de arquivo: dc.format.mimetypePDFpt_BR
Idioma: dc.language.isopt_BRpt_BR
Direitos: dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
Licença: dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
Palavras-chave: dc.subjectTaxa de conservação de viaspt_BR
Palavras-chave: dc.subjectIndivisibilidade do serviçopt_BR
Palavras-chave: dc.subjectInconstitucionalidade tributáriapt_BR
Palavras-chave: dc.subjectSegurança jurídicapt_BR
Título: dc.titleA Cidade que Não Pode Ser Taxada: Um Ensaio Sobre os Limites Constitucionais da Tributação Municipal, a Natureza dos Serviços Indivisíveis e o Papel Civilizatório da Legalidade Fiscalpt_BR
Tipo de arquivo: dc.typetextopt_BR
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