DAS OPERAÇÕES ÀS FUNÇÕES: Construindo a base do raciocínio matemático

Abstract

Cabe a escola um papel de suma importância na preparação dos estudantes para os desafios da vida moderna e para a formação do indivíduo apto ao exercício da cidadania, capaz de reconhecer, se inserir e mudar a realidade que o cerca. Capaz também de compreender o contexto político, econômico e social, tornando-o preparado para, de forma emancipadora, ir além do mercado de trabalho. Nesse sentido, o domínio dos assuntos básicos de matemática (adição, subtração, multiplicação, divisão, fração, potenciação e radiciação), assim como a educação matemática como um todo, pode contribuir para o desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas e autônomas, desmistificando a ideia da matemática como “matéria difícil”, trazendo o estudante para dentro do contexto da aula proposta como sujeito ativo e qualificado a compreender e usar esses conhecimentos que foram anteriormente construídos. Diante do exposto acima, propõe-se um modelo de ensino que, fundamentado na filosofia de Paulo Freire, promove um aprendizado mais integrado, contextualizado e participativo, abordando conceitos matemáticos essenciais de forma que favoreça a emancipação e a autonomia dos estudantes, o qual irá contemplar atividades sequenciadas, que abordem os conceitos de adição, subtração, multiplicação, divisão, fração, potenciação e radiciação, de forma integrada e contextualizada. A proposta aqui apresentada é resultado da pesquisa realizada durante o Curso de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR). Seu processo de construção se deu a partir da dissertação de mestrado denominada “A IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DA BASE MATEMÁTICA NO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO: Uma proposta didática para o ensino de funções de 1º e 2º graus”, inserida na linha de Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e do macro-projeto 1 (Propostas metodológicas e recursos didáticos em espaços formais e não formais de ensino na EPT). A ideia é propiciar aos professores e, principalmente, aos estudantes informações e orientações que favoreçam a construção de um pensamento crítico e emancipador consistente e o desenvolvimento de atitudes autônomas voltadas ao desenvolvimento individual e coletivo, derrubando o mito da Matemática como “matéria difícil”, promovendo um ensino pautado na experiência dos envolvidos de forma dinâmica, prazerosa e colaborativa.