A condição proletária da juventude estudantil e as categorias marxianas ligadas ao trabalho

Abstract

A dissertação desenvolvida teve como objeto “A condição proletária da juventude estudantil e as categorias marxianas ligadas ao trabalho”, caracterizada pela jornada de 6 horas de trabalho, mais 5 horas de obrigatoriedade na escola, determinadas pelo projeto Jovem Aprendiz, assim como a frequência escolar, para não perder a vaga no emprego. Esse jovem ingressa no mundo do trabalho por meio de empresas mediadoras, que os alocam nas variadas empresas e recebendo uma média salarial de 700 a 900 reais por mês. Neste trabalho acadêmico, buscou-se responder a várias interrogações, como: por que o jovem proletário não recebe salário-mínimo integral? Por que a juventude vive essa condição proletárias? Por que os capitalistas preferem contratar jovens proletários? Quais são as condições de trabalho vivenciadas pela juventude proletária em seus postos de trabalho? O que a educação pode fazer para retirar o aluno de sua condição de alienação? A partir do aprofundamento no referencial teórico e do diálogo com os alunos, por meio de contos sociológicos e das categorias de trabalho presentes nos Manuscritos Econômicos-Filosóficos, desenvolveram-se as atividades da sequência didática, incluindo vídeos e grupo focal. Essas atividades permitiram o avanço nas aprendizagens, contribuindo para que o aluno possa superar sua condição de alienação e ressignificar sua forma de aprender, por meio da sequência didática. Dessa forma, demonstra-se que o materialismo histórico-dialético se atualiza na condição proletária da juventude estudantil.