A genética dos vampiros

Abstract

O roteiro apresenta uma proposta de vídeo educativo em que a aluna Ana, que possui baixa audição, introduz o tema de forma envolvente ao questionar o público se os vampiros poderiam realmente existir e se suas características clássicas — imortalidade, sede por sangue e aversão à luz solar — teriam explicações na genética. A partir dessa provocação, ela mostra como a ciência pode esclarecer aspectos que associamos às figuras vampíricas. No desenvolvimento, a personagem aborda três pontos principais em linguagem simples e acessível: primeiro, a imortalidade, explicada pela ideia de células que não envelhecem e pela possibilidade de estudar mecanismos biológicos de renovação celular; em seguida, a aversão à luz solar, relacionada a doenças reais que aumentam a sensibilidade à radiação, como a porfiria, que causa reações graves quando o organismo é exposto ao sol; por fim, a alimentação baseada em sangue, exemplificada pelos hábitos hematófagos de animais como mosquitos, carrapatos e principalmente morcegos-vampiros, que possuem adaptações genéticas específicas para viver desse tipo de dieta. No fechamento, Ana retoma a questão inicial e lança uma reflexão: seria possível criar geneticamente um vampiro? A resposta é que, embora as tecnologias atuais permitam avanços nesse sentido, tal ação não seria ética e poderia acarretar sérios riscos e problemas.