Síndrome Mielodisplásica e Suas Opções Terapêuticas: Transplante, Terapia de Suporte e Outros Tratamentos

Abstract

A Síndrome Mielodisplásica (SMD) é um grupo de distúrbios hematológicos caracterizados pela disfunção na formação das células sanguíneas na medula óssea, resultando em anemias, leucopenia e trombocitopenia. A condição pode variar em gravidade, desde formas assintomáticas até aquelas que evoluem para leucemia aguda. O tratamento da SMD depende de vários fatores, como a gravidade da doença, a idade do paciente e a presença de comorbidades. As principais opções terapêuticas incluem o transplante de células-tronco hematopoéticas, que oferece potencial de cura, mas com risco elevado de complicações. A terapia de suporte, como transfusões de sangue e administração de agentes estimuladores de colônias, visa aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, tratamentos farmacológicos como inibidores de DNA metiltransferase têm mostrado benefícios em alguns casos. O manejo da SMD exige uma abordagem individualizada, considerando os benefícios e os riscos de cada opção terapêutica. A evolução da doença e a resposta ao tratamento podem ser imprevisíveis, o que torna essencial o acompanhamento contínuo e o ajuste das estratégias terapêuticas conforme necessário.