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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) Campus Cornélio Procópio | pt_BR |
Autor(es): dc.contributor.author | SOUSA, Ana Carolina | - |
Autor(es): dc.contributor.author | STRIQUER, Marilucia dos Santos Domingos | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2022-03-11T12:10:27Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2022-03-11T12:10:27Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2022-03-10 | - |
identificador: dc.identifier.other | Ana Carolina de Sousa_UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DA LEITURA NA BIBLIOTECA | pt_BR |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/699997 | - |
Resumo: dc.description.abstract | Em meio a tanta discussão sobre a importância da leitura e também a tanto incentivo, com frases emblemáticas que colocam a leitura como poderosa ferramenta para a formação, crescimento e ascenção pessoal, surge o questionamento: só o incentivo basta para que uma criança, jovem e até mesmo um adulto adquira o hábito da leitura? Na mídia televisiva, em projetos educacionais e sociais de secretarias municipais, estados e do governo esse assunto está sempre em evidência. Mas em meio a tanta propaganda, tais projetos sociais e programas do governo têm, de fato, levado os brasileiros a melhorarem a compreensão leitora e a desenvolverem cada vez mais esse hábito? É inegável a relevância dessa divulgação e também a democratização ao acesso a livros e outros materiais de leitura, mas isso não garante que a leitura entre em cena e mais, que as leituras sejam compreendidas. Pesquisas revelam um baixo índice de desempenho leitor dos brasileiros. O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), por exemplo, mostrou que apenas metade dos estudantes brasileiros, em 2018, atingiram o nível mínimo esperado ao serem testados a identificarem a ideia principal de um texto de média extensão; a encontrarem informações mesmo tendo recebendo instruções explícitas; e a identificarem o objetivo e a estrutura formal de textos” (CERIONI, 2019). A referida pesquisa, realizada com estudantes na faixa etária entre 15 e 16 anos, foi respondida, em 2018, como posto, por 10.691 estudantes brasileiros, de 638 diferentes escolas distribuídas em todo o território nacional. Diante dessas questões e paralelo à nossa experiência profissional, nasceu a motivação para elaboração de uma proposta de intervenção didática para o trabalho de formação do leitor em bibliotecas. Trabalho este que foi desenvolvido com crianças, na faixa etária entre 10 e 12 anos de idade e que, a princípio, tinha como cenário para o seu desenvolvimento as bibliotecas (escolares ou não) mas que poderia também ser desenvolvido em salas de aulas, e que resultou no Caderno Didático, o qual pode ser melhor compreendido na Seção 2 deste trabalho. Pensamos nesse espaço como cenário para implementação da nossa proposta tendo em vista o caráter formador de leitor que esse espaço carrega por si só. Também porque, é esse o local de trabalho de uma das participantes da pesquisa. A biblioteca a qual nos referimos é pública, mantida por um serviço social. Lá, há uma clientela que vai da mais tenra infância à pessoas da terceira idade. São realizados empréstimos de livros e gibis, mediante um cadastro gratuito. Também nesse local, são realizadas mediações de leitura, contações de histórias, encontros entre leitores, apresentação de dicas de livros para todas as faixas etárias, decorações temáticas, enfim, tudo o que se refere ao mundo da leitura e que traz mais vida a uma biblioteca. Portanto, esse caderno didático, parte integrante da dissertação, fruto da participação no Programa de Pós-graduação em Ensino – Mestrado Profissional em Ensino (PPGEN), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), foi pensado e elaborado para outros orientadores de atividades, que atuam em bibliotecas. Nossa intenção é, por meio desse produto educacional, dar suporte àqueles que trabalham com a formação e desenvolvimento do leitor. Este material foi desenvolvido tendo como suporte a metodologia da ordenação e sequenciação de perguntas de leitura (SOLÉ, 1998; FUZA; MENEGASSI, 2017; FUZA E MENEGASSI, 2018). Nossa pesquisa tem caráter qualitativo e configura-se como pesquisa-ação. A leitura e as atividades que a acompanham nesse processo (antes, durante e após a leitura propriamente dita) eram para serem realizadas, portanto, nesse espaço a que nos referimos. No entanto, o mundo foi surpreendido com a notícia de uma pandemia. Escolas, bibliotecas, espaços de lazer e cultura precisaram ter seus atendimentos interrompidos e somente serviços essenciais para provisão de alimentos e sistemas de saúde continuaram atendendo. Assim, desde março do corrente ano, as escolas estão sem aulas presenciais e, claro, os atendimentos nas bibliotecas também foram suspensos. Na biblioteca em questão, por exemplo, o atendimento foi totalmente paralisado entre os meses de março a julho de 2020. Com as portas fechadas, sem empréstimos e, muito menos, consulta de livros no local, houve a necessidade de rever a implementação do nosso trabalho. Com isso, alteramos nossa forma de intervenção didática, pois os dois espaços: a biblioteca como o local ideal e as salas de aulas como uma segunda opção, não tinham previsões para reabrir e dar andamento nos atendimentos presenciais. Redirecionamos nosso trabalho: o texto para leitura e as perguntas continuaram sendo os mesmos; ou seja, um conto maravilhoso e perguntas de 8 leitura referentes ao texto, elaboradas nos preceitos da metodologia de ordenação e sequenciação (SOLÉ, 1998; FUZA; MENEGASSI, 2017; FUZA E MENEGASSI, 2018). A forma de intervenção, essa sim, precisou ser alterada. Frente à necessidade de darmos andamento a nossa pesquisa e ao mesmo tempo, atender ao cumprimento de isolamento social devido à pandemia do Covid-19, organizamos uma pasta contendo 1 cópia do texto impresso “Os onze cisnes da princesa”, o qual faz parte da coletânea de contos No meio da noite escura tem um pé de maravilha (2002) de Ricardo Azevedo e um conjunto de perguntas de leitura, elaboradas com base na perspectiva interacionista de linguagem, seguindo os preceitos da metodologia de ordenação e sequenciação de perguntas de leitura (SOLÉ, 1998; MENEGASSI; ANGELO, 2010; FUZA; MENEGASSI, 2017; FUZA; MENEGASSI, 2018). Também foram entregues, junto ao material de leitura os termos de consentimento e assentimento. Entre os dias 12 e 15 de setembro de 2020 levamos nas respectivas residências esses materiais, primeiro recolhendo as assinaturas no termo e estipulando um prazo para recolhimento. Os participantes da nossa pesquisa também se mantiveram, porém, em um número bem reduzido, pois se caso a biblioteca voltasse aos atendimentos presenciais, pudéssemos fazer tudo com segurança e seguindo as normas das agências regulamentadoras. A escolha para compor nosso grupo de participantes levou em conta a frequência em que essas crianças vão à biblioteca. Inicialmente, pretendíamos formar um grupo mais quantitativo, contudo, no contexto de pandemia, vimos como importante reduzir o grupo, em vistas de não ter nenhuma previsão, em 2020, se poderíamos implementar o projeto de forma presencial. Assim, participaram 3 meninos e 2 meninas, com idades entre 10 e 12 anos de idade. O prazo para leitura e realização da atividade proposta, no caso, as perguntas de leitura, foi de 1 semana. Porém, esse prazo precisou ser aumentado devido à grande carga de tarefas escolares que nossos participantes tiveram nesse ano letivo. As pastas foram recolhidas entre os dias entre os dias 26 a 28 de setembro do ano de 2020. Para análise dos resultados, tomamos como parâmetros as respostas por nós elaboradas. Elaboramos, para cada pergunta de leitura, uma resposta, com exceção das perguntas interpretativas. As análises compararam as respostas dadas pelos participantes às nossas esperadas e, como parâmetro para avaliar a compreensão leitora, baseamo-nos nas que se aproximaram ou distanciaram das respostas sugeridas. Quanto maior a aproximação, entendemos como maior compreensão leitora. | pt_BR |
Tamanho: dc.format.extent | 1,29MB | pt_BR |
Tipo de arquivo: dc.format.mimetype | pt_BR | |
Idioma: dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
Direitos: dc.rights | Attribution-NonCommercial 3.0 Brazil | * |
Licença: dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/ | * |
Palavras-chave: dc.subject | Produção Técnica Educacional | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Ensino de Leitura | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Perguntas de Leitura | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Ordenação e sequenciação de leitura | pt_BR |
Palavras-chave: dc.subject | Leitura na biblioteca | pt_BR |
Título: dc.title | UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DA LEITURA NA BIBLIOTECA | pt_BR |
Tipo de arquivo: dc.type | outro | pt_BR |
Curso: dc.subject.course | Mestrado Profissional em Ensino (PPGEN) | pt_BR |
Área de Conhecimento: dc.subject.discipline | Trabalho de Conclusão do Mestrado | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Ensino |
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