Prevalência de anemia em gestantes brasileiras e associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e ingestão de ferro e ácido fólico em gestantes no Distrito Federal

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPizato, Nathalia Marcolini Pelucio-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Amanda Biete de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-08-05T20:48:41Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-08-05T20:48:41Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-26-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-26-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-26-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49201-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/868604-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2023.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: A anemia é uma das carências nutricionais mais comuns durante a gestação e um dos principais contribuintes para a morbidade e mortalidade materna e fetal, e a dieta inadequada pode levar ao menor consumo de alimentos in natura fontes de ferro e ácido fólico em gestantes. Ainda não há dados atuais sumarizados que permitam estimar a prevalência de anemia na gestação em âmbito nacional, e também não há dados atuais sobre o consumo dietético de ferro e folato, considerados nutrientes marcadores de anemia, em gestante acompanhadas na atenção primária à saúde no Distrito Federal (DF). Objetivo: Estimar a prevalência de anemia em gestantes brasileiras por meio de revisão sistemática de literatura e metanálise, e avaliar o consumo de ferro e folato e fatores associados em gestantes no DF. Métodos: A revisão sistemática foi realizada conforme recomendações do PRISMA e foram utilizadas as seguintes bases de dados eletrônicas: Medline, Scopus, Embase, Web of Science, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e Catálogo de Teses e Dissertações CAPES, sem restrição de idioma ou período. Foram incluídos estudos observacionais que reportavam medida de prevalência em estudos com gestantes brasileiras. A metanálise foi calculada a partir do modelo de efeitos aleatórios e ponderada pelo inverso da variância. Na análise de subgrupos foram utilizadas as seguintes covariáveis: tamanho da amostra, idade, região geográfica do Brasil, período de publicação, trimestre gestacional, método de mensuração de Hb e qualidade metodológica. Para o estudo original transversal, foram coletados dados sociodemográficos, econômicos, ambientais e de saúde de gestantes sem doenças prévias em dez Unidades Básicas de Saúde (UBS) do DF por meio de questionário semiestruturado. Foram realizados dois recordatórios de 24 horas (R24h) não consecutivos para coleta de dados sobre o consumo alimentar, e posterior avaliação doconsumo de alimentos ultraprocessados, ferro e folato. A suplementação da gestante não foi considerada nos cálculos do consumo alimentar. Modelos de regressão linear multivariada foram utilizados para analisar a associação entre os fatores de risco e o consumo de ferro e folato. Resultados: No artigo de revisão sistemática e metanálise foram incluídos 37artigos. A prevalência de anemia variou de 5 a 52,3%, e a prevalência de anemia em gestantes brasileiras foi de 23% (IC 95%: 20-27; I2 = 95,02%). Não foram identificadas diferenças nos subgrupos analisados. No estudo transversal, 231 gestantes entraram no estudo, com idade média de 28 ± 6.2 anos. A análise do R24h apresentou média de consumo de energia de 1743±43 kcal, sendo 50,05% de carboidrato, 17,25% de proteína e 33,36% de lipídios. A média do consumo de ferro foi de 5,27 mg (95% CI 5,08; 5,46) e 191,99 µg de ácido fólico (95% CI 181,23; 202,75). Os fatores que permaneceram no modelo multivariado final e foram independentemente associados com o consumo de ferro foram a escolaridade e o consumo de ultraprocessados. Para o consumo de ácido fólico, os fatores foram escolaridade, período gestacional, planejamento da gravidez e consumo de alimentos ultraprocessados. De acordo com a avaliação do beta padronizado, o fator que mais influenciou o consumo de ferro foi a escolaridade e de folato foi o consumo de ultraprocessados. Conclusão: A prevalência geral de anemia em gestantes brasileiras é similar aos últimos dados publicados pela OMS, e continua sendo classificada como um problema moderado de saúde pública nacional. O maior consumo de alimentos ultraprocessados está associado a menor ingestão de folato e ferro pelas gestantes, sugerindo o papel do processamento de alimentos na redução da ingestão de micronutrientes. Estes dados reforçam a importância das recomendações para evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, limitar o consumo de alimentos processados e basear a alimentação em alimentos in natura e minimamente processados, de acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, para melhorar a qualidade nutricional da dieta das gestantes atendidas na APS.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Nutrição (FS NUT)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Nutrição Humana-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectGravidez; anemia; ferro; prevalência; ácido fólico; consumo alimentar-
Título: dc.titlePrevalência de anemia em gestantes brasileiras e associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e ingestão de ferro e ácido fólico em gestantes no Distrito Federal-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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